O PRD, partido que surgiu da fusão entre o PTB e o Patriota, não é o único "nanico" disputado pelo prefeito Bruno Reis (União), virtual postulante à reeleição, e pelo vice-governador Geraldo Júnior, pré-candidato do MDB ao PalĂĄcio Thomé de Souza. O Agir, antigo PTC, também entrou na mira.
Na Bahia, o Agir, que não tem deputados federais, é comandado por TĂĄrssila Muniz, filha do deputado estadual Júnior Muniz (PT), que vinha mantendo o controle político da sigla desde os tempos do PTC. O parlamentar jĂĄ se reuniu tanto com Bruno Reis quanto com Geraldo Júnior, segundo confirmou TĂĄrssila ao site Política Livre.
"Nossa prioridade é eleger de dois a trĂȘs vereadores em Salvador. Tanto Bruno quanto Geraldo estão querendo ajudar na montagem do partido e até colocar vereadores de peso, mas preferimos não ter ninguém de mandato e fazer uma chapa forte. Sobre a decisão de quem iremos apoiar, só depois do Carnaval", disse TĂĄrssila ao site.
Além de demonstrar força, Bruno Reis e Geraldo Júnior buscam o apoio dos partidos, inclusive os menores, para terem mais folga na distribuição dos candidatos a vereador nas chapas proporcionais.
Com uma base formada por 32 edis, alguns em partidos que jĂĄ declararam apoio a Geraldo Júnior, como o Podemos e o Solidariedade, o quebra-cabeça para o prefeito é mais complexo, uma vez que todos desejam disputar a reeleição e as legendas tendem a impor restrições de ingresso, sobretudo para os candidatos com mandato tidos como musculosos eleitoralmente.
Fonte: PolĂtica Livre