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Violência

Morre segundo estudante alvo de disparos em escola no Paraná

Luan Augusto da Silva, de 16 anos, que também foi atingido por tiros, estava internado em estado gravíssimo; a morte do jovem foi confirmada na madrugada desta terça-feira, 20.


Morreu na madrugada desta terça-feira, 20, o adolescente de 16 anos que também foi baleado após um ex-aluno invadir a Colégio Estadual Professora Helena Kolody e atirar contra dois estudantes. Luan Augusto da Silva veio a óbito às 3h27, segundo informações dos familiares. Na manhã desta terça-feira, ele ainda permanecia no centro cirúrgico para doação das córneas. A primeira vítima, namorada de Luan e colega de classe, também foi atingida pelos disparos. Karoline Verri Alves, de 17 anos, morreu no local da tragédia.

Logo após ser atingido na cabeça, o adolescente chegou a ser socorrido e internado. Seu estado de saúde era considerado gravíssimo. Segundo o Hospital Universitário de Londrina, os médicos tentaram estabilizar o quadro de saúde do jovem, que respirava com a ajuda de aparelhos.

Segundo o governo estadual, o ex-aluno entrou armado no colégio, alegando que solicitaria seu histórico escolar. O município fica a cerca de 15 quilômetros de Londrina. Ele foi detido após ser imobilizado por um professor e encaminhado para Londrina. A polícia investiga a motivação do crime.

Conforme o delegado-chefe da Polícia Civil de Londrina, Fernando Amarantino Ribeiro, que investiga o caso, ele planejou o crime durante cerca de quatro anos. Poucos minutos depois de solicitar o documento, ele e dirigiu até os alunos e atirou várias vezes, conforme afirmou o delegado responsável pelas investigações. "Ele tinha essa ideia na cabeça há quatro anos. Ele comprou o revólver, já com um tempo considerável, há um mês e meio. Também comprou a machadinha no dia 10 de junho", afirmou Ribeiro, que revelou ainda que o suspeito esteve na escola há cerca de 30 dias para analisar o espaço antes de cometer o ataque.

O delegado-chefe da Polícia Civil disse já ter ouvido seis pessoas nesta segunda-feira. Outros familiares e profissionais que acompanham o jovem deverão prestar depoimento nos próximos dias.

Pelo menos 16 disparos foram efetuados em direção às vítimas. O ex-aluno foi imobilizado por um professor que havia passado por um treinamento sobre como agir em situações como essa e detido pela Polícia Militar (PM) em seguida. No começo da noite, um outro homem, também de 21 anos, foi preso por suspeita de ajudar a organizar o ataque.

Estadão

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