De acordo com o estudo, o aumento deve-se à maior circulação do vírus Influenza ou a intercorrências respiratórias em função do início da primavera. Até o momento, não se observa, porém, associação com a covid-19.
O vírus da influenza A apresentou aumento em alguns estados, como Bahia, Goiás e Minas Gerais, com destaque especial para São Paulo e Distrito Federal, que registram o maior volume absoluto de resultados positivos para esse vírus nas últimas semanas.
Na análise da Fiocruz, a recente tendência de aumento da influenza em São Paulo e no Distrito Federal serve de alerta em decorrência da importância de ambos no fluxo interestadual de passageiros, especialmente para os grandes centros urbanos através da malha aérea nacional.
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Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 34,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19), 25,4% para influenza A; 0,8% para influenza B; 13,0% para vírus sincicial respiratório (VSR). Entre as mortes, a presença destes vírus entre os casos positivos foi de 82,2% para Sars-CoV-2 (covid-19), 12,9% para influenza A; e 0% para influenza B e para VSR.
No cenário nacional, o boletim indica queda na incidência de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, consideradas as últimas seis semanas, e crescimento moderado na de curto prazo, ou seja, nas últimas três semanas. A curva nacional continua apontando para o patamar mais baixo desde o início da epidemia de covid-19 no Brasil.
Em 2022, conforme o Infogripe, foram notificados 247.822 casos de SRAG, sendo 118.576 (47,8%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 103.479 (41,8%) negativos, e ao menos 14.353 (5,8%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, a maior parte foi para covid-19, 78,6%; 9,1% deram positivo para vírus sincicial respiratório; 4,7%, para influenza A; e, 0,2%, influenza B.
Agência Brasil